Saiu este mês minha tão esperada edição "FAMÍLIA ZIGUINIBRE". Um projeto infantil que levou um ano para ser concluído. Foi um trabalho que me consumiu muitas energias e que me rendeu muitas dores de cabeça, mas apesar dos percalços, posso dizer que no final, mesmo não sendo ainda o ideal, estou muito feliz. Algumas pessoas que me acompanham nas redes sociais puderam sentir de perto o tamanho de minha aflição, afinal as coisas não estavam dando muito certo. Algumas até sugeriram, deram suas opiniões, tentaram ajudar. No final, pude concluir, mesmo não sendo ainda o que almejo, [sou muito detalhista], mas dividir essa alegria com todos os que compartilharam do processo é muito gratificante. O que me surpreendeu foi saber que minha edição, mesmo sendo pequena, já saiu esgotada. Os pedidos superaram a demanda. Então, agora é trabalhar com o propósito de uma nova edição com uma quantidade maior.
A Família Ziguinibre.
Eram formigas de cabeça roxa que viviam nas profundezas de uma colônia cavando túneis. Exerciam a função de operárias. Foram instruídas desde pequenas a esse tipo de ofício. Eram diferentes das formigas dominantes. O mundo desabou sobre suas cabeças quando Zigui, com o irmão Zigo, descobriram que não eram da Colônia, pertenciam a ela, mas não faziam parte da criação, da concepção. Seriam escravos, porém sem saber. Tudo veio à tona quando seu filho caçula lhe perguntou: – Por que só nós, cabeças roxas, somos operários? – Zigui descobriu que não era filho legítimo, mas que fora capturado quando ainda era apenas um ovo, não só ele, mas muitos. Sua Colônia foi saqueada e eles foram levados para serem educados como serviçais, para servirem à Rainha, dessa forma seriam escravos sem saberem. Mas tudo isso estava para mudar... Porque Zigui tomou uma decisão que poderia custar sua vida e a de sua família.
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