É Ator, Escritor. Nascido em Minas Gerais, na pequena cidade de Patrocínio, que pertence a mesorregião do Triângulo Mineiro - Alto Paranaíba - de onde saiu pequeno para a grande metrópole do Rio de Janeiro. Nas artes cênicas, atuou em grandes espetáculos tais como: “O Círculo de Giz Caucasiano” de Bertold Brecht - “O Homem Imortal” de Luiz Alberto de Abreu – “Rei Lear e Comédia dos erros” de W. Shakespeare, entre outros. Participou de produções teatrais nas peças: “A Família Addms” de Cássia Barros e “O Presidente exige mais bonecos” de Kadu Pinheiro e renomados festivais de teatro como “Isnard Azevedo” em Florianópolis.Fez grandes cenários para Cia de Dança “Jaime Arouxa” e curtas para cinema, entre eles: “Por dentro de uma gota d’água” de Felipe Bragança e Marina Meliande, onde fez cenografia com Clara Meliande e Gustavo Bragança; - “Crianças” de Pedro Modesto e “Um dia, Um Jardim” de Mônica Brito. Como design, fez um belíssimo troféu para premiação de melhores atores teatrais no ano de 2001.

domingo, 20 de agosto de 2017



Saiu este mês minha tão esperada edição "FAMÍLIA ZIGUINIBRE". Um projeto infantil que levou um ano para ser concluído. Foi um trabalho que me consumiu muitas energias e que me rendeu muitas dores de cabeça, mas apesar dos percalços posso dizer que no final mesmo não sendo ainda o ideal; estou muito feliz. Algumas pessoas que me acompanham nas Redes Sociais puderam sentir de perto o tamanho de minha aflição, afinal as coisas não estavam dando muito certo. Algumas até sugeriram, deram suas opiniões, tentaram ajudar. No final pude concluir mesmo não sendo ainda o que almejo, [sou muito detalhista] mas dividir essa alegria com todos aqueles que compartilharam do processo é muito gratificante. O que me surpreendeu foi saber que minha edição mesmo sendo pequena, já saiu esgotada. Os pedidos superaram a demanda. Então agora é trabalhar com o propósito de uma nova edição com uma quantidade maior.


A Família Ziguinibre.

Eram formigas de cabeça roxa que viviam nas profundezas de uma colônia cavando túneis. Exerciam a função de operárias. Foram instruídas desde pequenas a esse tipo de ofício. Eram diferentes das formigas dominantes. O mundo desabou sobre suas cabeças quando Zigui, junto com o irmão Zigo, descobriram que não eram da Colônia, pertenciam a ela, mas não faziam parte da criação, da concepção. Seriam escravos, porém sem saber. Tudo veio à tona quando seu filho caçula lhe perguntou: – Porque só nós cabeças roxas somos operários? – Zigui descobriu que não era filho legítimo, mas que fora capturado quando ainda era apenas um ovo, não só ele, mas muitos. Sua Colônia foi saqueada e eles foram levados para serem educados como serviçais, para servirem a Rainha, dessa forma seriam escravos sem saberem. Mas tudo isso estava para mudar... Porque Zigui tomou uma decisão que poderia custar sua vida e a de sua família.





Duas pessoas que já fazem parte de minha vida em tão pouco tempo. "Jú Guedes e Leonardo Siqueira." Ambos cuidam do meu cabelo. A Jú é quem tem se dedicado mais. Só carinho para com esses dois.

Ana Paula, Luci, Adriana e Nilza.



As vezes um simples movimento , faz um giro de 360 graus. Tudo começou aqui, quando doei dois livros como prometido bem antes do meu projeto ser iniciado para a "Sala de Leitura CIEP CDA [Carlos Drummond de Andrade]". Encontrar pessoas que valorizam a arte em geral não tem preço.

sábado, 9 de julho de 2016

Quando recebi o convite de Regiana Antonini para assistir uma peça teatral cujo texto é de sua autoria intitulado “Chá das 5” e que o elenco seria composto por nove atores homens vestidos de mulheres, fiquei curiosíssimo pra ver como seria o desenrolar de tudo isso.
“Chá das 5” tem em seu elenco: Ailton Guedes, Bruno Tasca, Caio Passos, Daniel Almeida, Eduardo Martini, Glaucio Gomes, Ruben Gabira e Tiago Pessoa. Ator convidado Marcelo Saback. A direção é do Eduardo Martini.
A peça é fantástica! Quando vi aqueles gigantes em talento vestidos cada um em sua personagem, fiquei maravilhado, pois não vi homens, mas sim mulheres. A trama que inicialmente arranca risos por seu traço comigo, no final leva o expectador a encher cada um seus olhos de lagrimas, porque é comovente o final e comigo não foi diferente. Se inicialmente chorei de tanto rir no final chorei pela emoção que a peça me conduziu. É um espetáculo que vale a pena ser conferido porque eu garanto: Não haverá quem se arrependa em assistir.
A trama narra o encontro de nove mulheres que se reúnem pelo que pude entender uma vez a cada mês sempre no horário das cinco. Inicialmente esse encontro gira em torno de uma mãe e suas filhas, uma delas sempre temida reaparece para revelar um segredo. Nesse encontro varias situações são colocadas onde cada uma é exposta e segredos são revelados, claro que com muito humor e irreverência.
Eu assisti, aprovei e recomendo a quem ama teatro e aos que ainda não viu e quer assistir, a peça encontra-se em cartaz no:
Teatro Leblon R. Conde de Bernadotte, 26 Sala Marília Pêra / quartas e quintas-feiras, 21h.

domingo, 28 de junho de 2015



Quando recebi o convite do Piva para assistir a peça Teatral (Foi Você Quem Pediu Pra eu Contar a Minha História) sob sua direção, não podia recusar, até porque já fazia um bom tempo que não colocava os pés em um Teatro e prontamente aceitei.


Tamanha foi a minha surpresa quando as luzes se apagaram e uma fumaça branca tomou conta do palco que era visível diante de uns focos de iluminações pontuadas que imediatamente deu uma riqueza enorme ao cenário que era composto por um balanço de criança a esquerda, ao centro uma estrutura de ferro que conheço como Gaiola Labirinto, “acredito que tenha outras formas de pronuncia”, do lado direito havia um banco em forma de um “L”.


Estava tão anestesiado com toda aquela estrutura simples e ao mesmo tempo impactante que confesso me levou a imaginar ali fazendo parte da brincadeira que ainda não tinha ideia do que seria, mas que tudo me foi bastante convidativo.


Estava eu ainda embriagado com meus pensamentos que nem dei conta de que já havia tocado o último sinal, só me dei conta quando vi entrar em cena quatro garotas uniformizadas. O burburinho que havia na plateia logo deu espaço para o silencio e todas as atenções se voltaram para o palco. Por um breve momento esse silencio imperou naquele espaço, foi então quebrado por uma das garotas que logo iniciou um dialogo. O mais interessante é que a peça em si já começa no auge contextual, não tem uma crescente, mas uma evolução de drama, drama esse que já se inicia com uma carga e um peso que fica bem visível nos olhos de quem os conta. Há uma tensão e um trocadilho textual entre os personagens que parecia de fato ser real. Pra mim foi imperceptível mas imagino os improvisos que foram jogados entre uma e outra sem que nós meros expectadores de uma fantasia narrada pudesse se dar conta, é isso que me fascina e me encanta nesse jogo teatral, poder brincar com as palavras e deixar que elas fluem sem nenhum arrasto ou buraco em cena. Havia uma interatividade entre elas que quando acabou ficou a sensação do quero mais.


Uma menina rica na pele de “Fernanda Vasconcelos” que narrava sua história de um ponto de vista só seu. Na sua ingenuidade usava palavras do mundo empresarial na crença de ser superior mas sem entender muito o significado delas, mas contudo uma menina simples, percebi isso quando ela enfiou suas pernas na estrutura de ferro e deixou que seu corpo caísse até encostar no chão, ali gesticulava com os braços em movimentos perdidos sem foco, suas ideias.

Outra que inicialmente achei estar distante de todo o drama foi Bianca Castanho, ledo engano, pois quando começou a contar a morte do acidente de seus pais, meus pensamentos logo me colocaram na cena dos fatos narrados por ela, tamanha foi sua veracidade.

Pude ver também que havia uma terceira menina, confusa (penso eu) que queria mostrar ou expor o que pensava sobre sua sexualidade, mas que logo era bloqueada e seus pensamentos e ideias eram deixados de lado, até que no final quando consegue contar sua história a aceitação me pareceu aceitável. E ninguém melhor que Talita Castro para o papel.

A quarta menina percebi um pouco perdida em busca de carinho, afeição e de quem sabe até uma aceitação entre as demais. Sempre era ela a pagar as prendas, diria um bulling diário e triplo o que a deixava perdida e indefesa. O ápice pra mim foi quando fez o policial. Karla Tenório fez uma quebra da menina coitada para o policial incorruptível.

A peça é uma crescente evolução, com um jogo teatral. É um jogo de exercícios constantes onde as atrizes dão o seu melhor. Há uma sintonia, um bate volta textual tão espontâneo, nada forçado, que fica a sensação de onde começa o imaginário contado pelas personagens e onde termina o que não é.

Guilherme Piva foi muito feliz nas escolhas tanto no texto com a adaptação de “Sandrine Roche" quanto a produção. Em minhas peças em que participei pude realizar alguns trabalhos de cenários e adereços e fiquei deslumbrado com a simplicidade do cenário feito por “Paula Santa Rosa e Rafael Pieri”. Quando digo simples não quero dizer que é pobre nada disso! Pelo contrário! Tais adereços de cena que causa impacto principalmente quando a personagem usa o sinto fixado na estrutura de ferro, com o jogo de luzes em cima foi fenomenal. Sempre digo que a luz é para o Teatro assim como a música é para o cinema ambos tem de caminhar juntos. Um trabalho quando começa bem, com as pessoas certas só pode terminar com resultado positivo. Parabéns por todo esse trabalho. Parabéns a toda sua equipe.

Eu sempre conheci Piva como ator, nunca soube dessa veia de Diretor, foi uma surpresa agradabilíssima que espero se repita inúmeras vezes.



Aos amantes do teatro vale a pena assistir. Evidentemente que cada um terá o seu ponto de vista e sua leitura. Eu tive a minha e deixei aqui registrada.

Local: Teatro Leblon
Endereço: Rua Conde Bernadotte, Nº 26, Leblon.
Sessões: Quarta e quinta às 21h
Período: 28/05 a 30/07
Elenco: Fernanda Vasconcellos, Bianca Castanho, Karla Tenório e Talita Castro
Direção: Guilherme Piva
Classificação: 14 anos
Preço: R$ 60



Sinopse:
No palco, quatro meninas brincam de inventar histórias.
Elas apresentam suas memórias,
às vezes reais,
às vezes não,
seus  medos e suas vidas sonhadas.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Número de páginas: 162
Edição: 1(2013)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

SINOPSE

Desde que você partiu minha vida não teve mais significado algum. Me sinto perdido e sem assunto, mesmo com todos a minha volta. Não tenho mais motivos para sorrir. Sorrir de que, pra que? Nada mais tem sentido, meu mundo vazio, incerto, inseguro. Meu soluço na calada da noite, só eu posso ouvir e sentir. Meu coração retalhado por essa saudade, por essa ausência, sangra a dor de tê-la somente na lembrança. Lembrança que agora guardo com muito carinho, no arquivo confidencial de minha memória, onde só eu tenho a chave. Meu coração vem hoje em forma de poesia, desabafar em palavras tristes, esse vazio que você deixou e dizer que ainda sente saudade... Saudade de você.



Número de páginas: 162
Edição: 1(2013)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g



Esgotado no momento


Edição: 2
(2013)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

SINOPSE

LORINHO um garoto extremamente pobre, morava em um sítio nos arredores da cidade de Patrocínio, Minas Gerais. Participou de um concurso em que a escola mais cara da cidade promovia todos os anos. Filho de pais que trabalhavam na roça, como boia-fria. Ganhou o concurso, onde como tema de redação, usou a história de luta de seus pais. Sem saber comprou uma briga que nem ele saberia se iria suportar.

GUILBER recém-chegado de Belo Horizonte, entrou para o colégio onde Lorinho estudava. Foi parar justamente na mesma sala e sentar na mesma carteira que ele. Nascia ali uma amizade que duraria uma vida.

PAULA trabalhava na casa de Guilber como empregada doméstica. Entrou aos 14 anos. Loira de olhos verdes, veio do sul, da pequena cidade de Treze Tílias, Santa Catarina. Por motivos financeiros, o pai vendeu tudo e foi morar em Minas Gerais, em Presidente Olegário. Lá teve seu primeiro contato com a família de Guilber. Paula não estudava na mesma escola, mas entrou na vida de Lorinho, assim que se encontraram. Foi amor à primeira vista.

Nada parecia afastar os três de uma linda amizade. Mas com o final dos estudos cada um seguiu um rumo. Guilber foi para o Rio de Janeiro, seguir os passos do pai, engenheiro da construção civil. Paula e Lorinho permaneceram na cidade, pois a carreira por eles escolhida, teria como dar seguimento.

Quinze anos se passaram desde a separação dos três. Então, um acidente de forma trágica interveio em seus caminhos fazendo com que se reencontrassem, mudando assim o destino de suas vidas para sempre. Nada em suas vidas será como antes.



Edição: 2
(2013)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

ANALISE LITERÁRIA.


Ao ler um livro, não decido por ter ou não ganho prêmios. Até porque o processo de decisão da atribuição de prêmios é bastante subjetivo. Já li livros de autores que ganharam o Prêmio Nobel e não me identifiquei minimamente, não entendi que motivos tiveram para tal destaque. Não podemos gostar todos do mesmo, e como a atribuição de prêmios literários não depende de mim, limito-me a ler o que gosto. Gostei de ler Guilherme Jaber. Gostei muito!

Gosto das descrições, da forma sublime como constrói frases tão belas, como conjuga palavras simples que se transformam em perfeição. Só li um livro dele, mas estou tão certa de que todos os outros me vão agradar, que desejo começar já outro livro e descobrir a beleza da sua escrita por toda a sua obra.

Estou encantada. De verdade. Maravilhada com uma narrativa tão simples e ao mesmo tempo intricada de detalhes importantes. Numa altura em qual anda tudo a ler livros sexualmente explícitos como se não houvesse amanhã, eu decidi-me a ler algo “romance-literariamente” perfeito. Não devo maldizer de livros que não li, mas desconfio de tanto romance, literários e outros que tais que parecem estar a levar todos (principalmente adolescentes) à loucura. À loucura de ler lixo.

Bom, eu recomendo o “Retorno ao Passado” para quem se quiser divertir e brincar, mas acima de tudo imaginar, pois que um livro bem escrito dá essa margem ao leitor, dá espaço criativo para trabalhar na mente o que lê. Colocar ou não em prática já é da decisão de cada um… pois há pormenores deliciosos nas cenas de alcova entre Lorinho e Paula. Há tentações, como que nutre pela empregada um carinho que a entusiasma, até demais, criando um triângulo amigável e familiar, estranho e talvez doentio.

E como nem tudo é o que parece não se é tão ingênuo como Lorinho e todos os atos acabam por ter um objetivo. Assim, é a natureza humana, desonesta e calculista, capaz de separar três pessoas, “mudando assim o destino de suas vidas para sempre”.

Um triângulo é um triângulo e mesmo com a chegada de um personagem não esperado, via nascer ali “uma amizade que duraria uma vida”. Imperdíveis as magníficas sagas das abluções. Enquanto ainda menina de quatorze anos, Paula entrou na vida de Lorinho por pensamento libidinoso que contrariava com determinação e graça, para se reservar por inteiro para o momento talvez incerto, mas simplesmente brilhante.

Em alguns capítulos o autor descreve imagens de quadros que, imagino-me, que sejam traços da sua infância. Adapta as obras de arte ao “Retorno ao Passado”, e aqui teço minhas considerações e enredos interessantes. Em resumo, o puro prazer de ler.














quinta-feira, 7 de junho de 2012




Guilherme Jaber, Ator por formação e Escritor por vocação. Nascido em Minas Gerais, na pequena cidade de Patrocínio, que pertence a mesorregião do Triângulo Mineiro - Alto Paranaíba - de onde saiu pequeno para a grande metrópole do Rio de Janeiro, mas sem nunca esquecer suas origens e suas raízes, fincadas entre o sangue italiano e o indígena dos guaranis.

Nas artes cênicas, atuou em grandes espetáculos tais como:

“O Círculo de Giz Caucasiano” de Bertold Brecht.

“O Homem Imortal de Luiz Alberto de Abreu.

” Rei Lear e Comédia dos erros de W. Shakespeare, entre outros.

Participou de produções teatrais nas peças:

“A Família Addms” e “O Presidente exige mais bonecos”, e renomados festivais de teatro como:

“Isnard Azevedo” em Florianópolis.

Fez grandes cenários para Cia de Dança “Jaime Arouxa” e curtas para cinema, entre eles:

“Por dentro de uma gota d’água” de Felipe Bragança e Marina Meliande, onde fez cenografia com Clara Meliande e Gustavo Bragança;

“Crianças” de Pedro Modesto e “Um dia, Um Jardim” de Mônica Brito.

Como design, fez um belíssimo troféu para premiação de melhores atores teatrais no ano de 2001.




terça-feira, 5 de junho de 2012



Troféu confeccionado por Guilherme Jaber.


Trabalhar na produção da Família Addms foi um privilegio, pois além de ser complicado eu queria muito. Eu desejei enormemente trabalhar com o primeiro elenco, que era muito bom e foi selecionado a dedo por Cássia. Mas infelizmente quando entrei pra fazer a produção, houve uma transição de atores e me vi em varias situações complicadas. Aprendi com Nadege Jardim... pra mim uma das melhores diretoras de teatro que: pontualidade e profissionalismo têm que ser habito priori ator. Esse era um de nossos problemas, meu e de Cássia. De todas as peças do gênero que já vi sem nenhuma modéstia essa foi a melhor, obvio que com o primeiro elenco. Saí a contra gosto desse espetáculo que muito apreciei, sem magoa, sem stress. Fiz algo que outro jamais faria que foi encerrar em Niterói o espetáculo pela metade... mas isso é assunto para outro dia.

Cassia foi uma mulher incrível. Foi, por que não trabalhamos mais juntos. Quando sai da produção, minha vida tomou outro rumo e de certa maneira nosso contato foi ficando distante. Segue-se os rumos, a vida toma uma rota, mas a amizade mesmo ausente, continua firme. Sempre terá minha admiração. Sua visão e dedicação ao teatro proporcionou para muitos uma oportunidade de se descobrir como ator. Obviamente que alguns abusavam dessa gentileza, pois Cassia era uma mãezona para muitos. Foi-se o tempo e ficou a saudade de bons tempos onde poucos souberam dar realmente o valor.


Por dentro de uma gota d’água Ficção, 16mm, 10min, cor, Brasil, 2003
“Quem foi que me prendeu por dentro de uma gota d’água?” - Mário Quintana, in O Prisioneiro.
The old man waits. The rain is coming.


Por dentro de uma gota d’água - (Waterbound)
Ficção/Fiction, 16mm, 10min, cor/color, Brasil, 2003
Produzido por/Produced by: DM Filmes e Universidade Federal Fluminense


Direção/Direction: Felipe Bragança e Marina Meliande
Roteiro/Screenplay: Felipe Bragança
Direção de Fotografia/Cinematography: Andrea Capella
Direção de Arte/Art Direction: Clara Meliande
Figurino e Maquiagem/Costume and Make-up: Gabriela Campos
Som/Sound: Aurélio Aragão
Montagem/Editing: Marina Meliande
Desenho de Som/Sound Design: Marina Meliande e Gabriel Durán
Música/Music: André Ramos e Luciano Grosman


Elenco/Cast: Emanuel Cavalcanti
Produção Executiva/Executive Production: Felipe Bragança
Direção de Produção/Production Manager: Ines Aisengart e Diego Catta Preta
Still e Continuidade/Still and Best Girl: Mariana Meier
Assistente de Câmera/Camera Assistant: Roberto Robalinho
Assistente de Arte/Art Assistant: Gustavo Bragança
Assistente de Som/Sound Assistant: Mauro Reis
Assistente de Produção/Production Assistant: Ana Rebel e Marcos Paulo Passos
Assistente Cenotécnico/Cenotecnichal Assistant: GUILHERME JABER
Elétrica/Gaffer: Robson

Prêmios/Awards: Melhor Direção e Menção honrosa do júri para o ator Emanuel Cavalcante no 360 Festival de Brasília, 2003; Prêmio Revelação (New Talent Award) no 140 Festival Internacional de curtas de São Paulo, Brasil 2003; Melhor Direção de Arte e de Melhor Ator para Emanuel Cavalcante no II Festival Primeiro Plano, Juiz de Fora, 2003; Premiado na primeira fase do Kodak Filmschool Competition 2003, vencedor do Concurso Nacional e selecionado para competição da América Latina; Prêmio Cachaça Cinema Clube como melhor Realização do 80 Festival Brasileiro de Cinema Universitário, 2003









Depois que a Cia de teatro Sesc Meriti acabou, eu e João Cícero partimos para a Zona Sul do Rio de Janeiro para desvendar novos trabalhos. O ano era 2000. João na época foi fazer um teste com Nadege Jardim Diretora da Cia Muito Franca de Teatro. Não cheguei a fazer o teste mas um tempinho depois ela me chamou para fazer alguns adereços de cena de uma peça que ela ainda estava ensaiando. Aceitei de cara e lá fui. Acabei fazendo os adereços e em cima da hora substitui um ator que adoeceu. A peça era Shakespeare para crianças, intitulada "Rei Lear". Acabei fazendo também uns ajustes no cenário, foi muito gratificante fazer esse trabalho pois me desvincilhava do antigo e me fazia absorver coisas novas, levando-se em conta que, Nadege Jardim tinha uma forma de dirigir incrível.

PS: Se VOCÊ se reconhecer nessa foto, deixe seu nome para atualizar pois não coloquei o nome de todos por não me lembrar.

Emendamos um trabalho no outro e logo depois veio o convite para ir a Florianópolis participar de um festival de teatro "Isnard Azevedo" com a peça de Shakespeare - "A COMÉDIA DOS ERROS". Não atuaria, mas iria junto com João fazer a sonoplastia da peça, o que foi prontamente aceito.

Eu olho para essas crianças e fico imaginando como elas estão hoje.

Carlos Leite [Oficial 1] - Angelo Mayerhofer [Drômio de Éfaso]- Eliano Lettieri [Antifolo de Éfaso] - Juliano Almeida [Oficial 2] - Flávia Lopes [Adriana e Luciana] - Figurino [Ricardo Rocha].

A COMÉDIA DOS ERROS

Melhor Figurino e Melhor Maquiagem no VIII Festival Nacional de Teatro de Florianópolis Isnard Azevedo/SC (2001).




Eu e Cristiane no ano de 1998 ensaiando para a peça "O Círculo de Giz Caucasiano", sob direção de Wanderley Galvão.


Era a comemoração dos 100 anos de Bertolt Breath.


Foi muito cansativo. Extensas aulas de circo, oficinas de trapézio, aulas de performances em tecidos e etc. Foi um trabalho que mesmo com cortes resultou em uma apresentação de quase três horas. Cansativo demais, mas valeu a pena.



sábado, 14 de abril de 2012


Aproveitando a rara aparição de Jorge Dória pelo Sesc e tietei meu autógrafo.
Espetáculo comédia, com Jorge Dória e grande elenco. A trama de "O Avarento" gira em torno de Harpagão (Dória), um homem movido pela ânsia de ter cada vez mais dinheiro e para quem até o amor é uma forma de enriquecimento material. Por isso, ele não pensa duas vezes antes de prometer a filha Elisa, apaixonada por Cleanto, ao rico e velho Anselmo, e seu filho Valério a uma rica viúva. Para si, no entanto, Harpagão escolhe a jovem Mariana, com quem quer se casar com a ajuda de Flosine. Além de ser um avarento, Harpagão quer se casar com Mariana para se sentir mais jovem.

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Amigos de teatro e televisão que independentemente de onde, quando e porque, não importa, vão sempre fazer parte de meu mundo, meu universo, pois moram em meu coração.

MONICA VIDAL

imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">

SIMONE VIDAL


FLÁVIA







ALEXANDRE